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A cozinha do futuro – Parte I

  • Maurício Barufaldi
  • 17 de jul. de 2017
  • 3 min de leitura

A automação residencial chegou mesmo para ficar no cômodo mais delicioso dos imóveis... a cozinha! Com o objetivo de facilitar a vida dos cozinheiros de plantão, os recursos e equipamentos tecnológicos disputam espaço com panelas, talheres e temperos e fazem da arte de cozinhar uma experiência ainda mais agradável, confortável, econômica e, claro, saborosa.

Um dos recursos disponibilizados pela automação residencial é permitir que os moradores tenham acesso a várias funções domésticas de um imóvel através de um controle central que pode ser acessado pela internet.

Nesse sentido, o funcionamento de aparelhos elétricos e eletrônicos pode ser programado de qualquer computador conectado à internet e de acordo com as necessidades do morador.

Se os benefícios deste sistema se estendem por todos os cantos dos imóveis, as vantagens são ainda mais visíveis nas cozinhas. Imagine acordar todos os dias com o delicioso aroma de café recém-passado, ou chegar em casa para almoçar e encontrar a refeição aquecida? Maravilha, não? Pois saiba que essas são apenas algumas das infinitas facilidades promovidas pelas cozinhas automatizadas, que asseguram praticidade e rapidez no preparo de alimentos.

Além disso, um dos itens tecnológicos estabelecem armários que abrem e fecham comandados por controle remoto e torneiras programadas para ferver água.

E já que o assunto é dar às cozinhas pitadas de tecnologia, outra dica dada pelos especialistas é equipá-las com tablets, que podem servir para os usuários consultarem receitas e preços de produtos, ouvirem música e assistirem televisão. Para melhor uso, o conselho é instalá-los na parede da cozinha, ou na bancada. O único cuidado é se atentar para a escolha de um local de fácil acesso e protegido da umidade e do calor em excesso.

Nos EUA uma equipe de pesquisadores do MIT está desenvolvendo uma cozinha do futuro que consegue uma interação entre o usuário e o sistema inteligente de cozinha.

O projeto chamado de CounterACTIVE pretende desenvolver comandos instalados na cozinha capazes de sugerir receitas deliciosas, mostrar imagens atraentes, emitir música, e projetar vídeos que ensinam como fazer as receitas e oferecem outra informação divertida e interessante.

A investigação se centra em dois componentes: o interface do projeto e a programação da tecnologia. O interface consiste num computador, um projetor e um sensor de campo elétrico para que ao tocar as imagens e desenhos que aparecem sobre a barra de cozinha, o usuário possa seguir uma receita passo a passo.

Quanto à tecnologia, estão desenvolvendo um sistema capaz de detectar ações criando assim um interface sem comandos.

Através de sensores instalados por toda a cozinha, pretende-se que a cozinha compreenda o que ocorre ali, e que permita ao usuário formular um comando específico para cada operação desejada.

Quanto a esse futuro, a tendência é que em poucos anos refrigeradores, fornos elétricos, microondas, forno combinado e até fogões sejam equipados com telas funcionais em touch screen (sensíveis ao toque).

Do mesmo modo, visores acoplados em bancadas de cozinha já são encontrados nos Estados Unidos e na Europa e certamente chegarão ao Brasil. Esses visores permitem que as pessoas conversem e acessem a internet enquanto preparam alimentos em cima da própria tela.

Outro destaque das cozinhas high-tech fica por conta dos eletrodomésticos responsáveis por desempenhar mais de uma função, como fornos elétricos com microondas, processadre e moedores de alimentos acoplados com balança de precisão.

Torneiras e sistemas de iluminação com sensores de presença também são opções que, mesmo mais comuns, fazem sucesso nas cozinhas automatizadas e asseguram benefícios que vão muito além da comodidade. Vale ressaltar que todas estas alternativas resultam em economia de tempo e dinheiro.

A atmosfera é a grande responsável pela qualidade de qualquer alimento. E se você conseguisse controlá-la através de uma mistura de gases? Cada alimento tem uma específica, e um equipamento chamado Lotus (que é um eletrodoméstico) permite tal controle. A idéia é utilizar o equipamento na preservação de cada tipo de alimento, observando as características individuais de cada um.

Na próxima semana volto a esse tema. Boa semana aos leitores desta coluna!


 
 
 

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