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Adoçantes; conhecido também por edulcorante

  • Maurício Barufaldi
  • 20 de jul. de 2017
  • 4 min de leitura

Adoçante faz mal à saúde? Muitas pessoas evitam usar açúcares artificiais com medo dos males que eles podem causar, mas também existem aquelas que abusam dos adoçantes sem ao menos saber as suas conseqüências.

Adoçantes ou edulcorantes são substâncias de baixo ou inexistente valor energético que proporcionam a um alimento o gosto doce.

Além da sacarose ( açúcar natural mais difundido mundialmente ), são largamente utilizados a sacarina, ciclamato, taumatina que são moleculas bastantes distintas dos glicídios naturais, e estudos apontam para uma das causas do aumento da acne.

Os adoçantes podem ser classificados em artificiais ou sintéticos como a sacarina sódica, ciclamatos, etc., que não apresentam valores calóricos, e os naturais como a frutose, o sorbitol etc, que possuem menos calorias que a glicose presente na sacarose.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) reduziu a quantidade máxima dos adoçantes sacarina e ciclamato em bebidas e alimentos. Ela também aprovou o uso de três novas substâncias no país, taumatina, eritritol e neotam.

A nova regulamentação para os edulcorantes, outro nome para o adoçante, foi baseada em normas americanas e européias sobre o uso de aditivos em alimentos.

Para estabelecer limites máximos desses produtos artificiais em comidas e bebidas, a ANVISA se apóia na Ingestão Diária Aceitável (IDA) dos aditivos. A IDA estima quanto uma pessoa pode ingerir de uma substância por dia e durante toda a vida.

As substâncias, sacarina e ciclamato, já são proibidas em alguns países. A primeira não pode ser usada no Canadá e a segunda nos Estados Unidos.

Alguns testes feitos em camundongos resultaram em câncer na bexiga dos animais. Não é comprovado o risco em seres humanos, mas os estudos com animais incentivaram a proibição dos edulcorantes (entenda-se como adoçantes) em alguns países e sua restrição no Brasil.

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, através de seus dirigentes, orienta que os adoçantes consumidos dentro do limite recomendado são absolutamente seguros e não causam nenhum mal.

Profissionais da nutrição declaram que o problema da toxidade da sacarina está associado com doses elevadas do adoçante.

Em relação ao ciclamato, os especialistas informam que algumas experiências com animais sugeriram o envolvimento do edulcorante com o desenvolvimento de neoplasias (câncer).

Esses edulcorantes (leia-se adoçantes) devem ser utilizados somente como adoçante de mesa e não podem estar contidos em produtos diet e light para evitar o excesso de consumo informam nutricionistas especializados.

Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, a restrição da ANVISA é uma precaução, pois o consumo de adoçantes aumentou bastante e as pessoas tendem a utilizar diversos produtos com aditivos artificiais.

De acordo com a entidade acima, não é correto dizer que os novos edulcorantes aprovados pela ANVISA causam menos mal para a saúde das pessoas. A entidade afirma que os novos adoçantes são mais modernos, mas não significa que os outros causam tão mal assim.

Segundo a associação, alguns refrigerantes continham uma quantidade de ciclamato capaz de fazer o consumidor atingir a dose máxima permitida mais facilmente. Segundo a entidade a maioria dos refrigerantes não contém mais ciclamato. Agora eles têm aspartame e sacarina.

Para quem pretende escapar do adoçante e do açúcar, mas quer manter seus alimentos e bebidas doces, algumas nutricionistas não enxergam muitas alternativas.

Somente se utilizar o mel, mas isso será tão calórico quanto a sacarose.

Destaca-se o surgimento de um novo adoçante no mercado, a sucralose. Ele é um derivado da sacarose que não acarreta problemas de saúde e tem um sabor agradável.

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade propõe uma alternativa para os consumidores que não querem usar edulcorantes e também não aceitam utilizar o açúcar. É a frutose. É um tipo de açúcar que tem um poder adoçante muito maior que a sacarina. Na composição dela há uma quantidade pequena de açúcar e tem um gosto bem mais doce. A frutose é recomendada para pacientes com diabetes.

Há dois tipos de adoçantes; os naturais e os sintéticos ou artificiais.

Os naturais são extraídos diretamente de plantas ou produzidos por via biotecnológica.

Dentre os naturais destacam-se: Glicose (Componente da sacarose e, básicamente, o glicídeo mais utilizado metabolicamente para a produção de energia); Isomaltose ou E 953; Manitol ou E 421; Maltitol ou E 965; Sacarose ou açúcar de mesa (obtida da beterraba - contendo 15%- ou da cana-de-açúcar - com 25% de sacarose-); Lactose açúcar encontrado no leite, possui baixo potencial dulçor (É utilizada como insumo inerte (II) em preparações homeopáticas); Flavonóides; Frutose (conhecido como o açúcar para diabéticos. É comumente encontrada em frutos. É utilizado para a fabricação de produtos para diabéticos, porém o seu consumo deve ser controlado, já que pode ser interconvertida em glicose. A frutose metaboliza-se mais lentamente); Steviosídeos (Extraído da Stevia rebaudiana. Um adoçante natural, rejeitado por muitos por ter sabor caracteístico, mas que vem se popularizando no centros urbanos); Xilitol ou E 967 (Adoçante parecido ao sorbitol, pouco utilizado devido ao seu custo de produção. É utilizado em gomas de mascar de valor mais elevado).

Os sintéticos ou artificiais são os produzidos através de processos industriais específicos.

Dentre os sintéticos (ou artificiais) destacam-se: Acesulfame-k ou E 950; Aspartame ou E 951; Ciclamato ou E 952; Lactitol; Lisozima ou E 1105; Neo-hesperidina di-hidrocalcona ou E 959; Neotame; Polidextrose ou E 1200; Sacarina ou E 954; Sorbitol ou álcool de açúcar; Sucralose ou E 955; Taumatina ou E 957.

O poder de adoçar de um edulcorante; Cinco gotas do produto equivalem, em geral, a uma colher de chá de açúcar. E um sachê corresponde a duas colheres de chá de açúcar.

Um sachê de aspartame, sacarina, sucralose ou ciclamato (800 mg) tem 3 kcal, um de estévia tem 0,81 kcal e um de açúcar (6 g) tem 24 kcal.

A sucralose adoça 600 vezes mais que a sacarose, a sacarina adoça 500 vezes mais e o aspartame tem capacidade de adoçar 200 vezes mais.

Vale o reforço de informação e de orientação; verifique com o profissional de saúde ou de nutrição qual o adoçante que se adapta melhor a seu caso. Faça visitas periódicas ao seu médico, e sempre procure orientação profissional.

Moderação e bom senso é uma receita para uma vida mais saudável.

Aos meus leitores uma ótima semana!


 
 
 

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